A cada dia encontramos exemplos de vida que fazem com que percebamos o quanto nossos problemas são pequenos, esse é o caso de Bryan Jackson, que nasceu de uma relação conturbada entre Brian Stewart e Jennifer Jackson, onde mesmo com testes de paternidade positivos não foi reconhecido por seu pai.
Aos 11 meses de idade, em 1992, Bryan foi levado por sua mãe ao hospital, com asma e desde então passou a estar sempre doente, após vários exames, descobriu-se em 1996 que o garoto era portador do vírus HIV.
O mistério da contaminação do garoto, que nunca havia feito transfusão de sangue e lógicamente não tinha vida sexual, foi desvendado após Jennifer lembrar que havia deixado seu filho com o pai naquela visita ao hospital, onde Brian era responsável por tirar sangue das pessoas e já havia ameaçado usar uma seringa com sangue contaminado como arma.
Brian, após julgamento, foi condenado à prisão perpétua, com confirmação de várias testemunhas de que ele queria se livrar da família e pelo fato de ser a única pessoa com acesso a sangue contaminado, com a conclusão do juiz que disse – “Eu acredito que, quando Deus finalmente chamar você, você vai queimar no inferno por toda eternidade”.
Hoje Bryan estuda e tenta levar uma vida normal, após ter chorado muito, tenta conviver com a discriminação, tendo que se afastar de alguns amigos à pedido dos pais deles, geralmente não é convidado para festas de aniversário e não pode usar o bebedouro do colégio, toma atualmente 23 pílulas, 3 medicamentos intravenosos e 2 injeções.
Atualmente Bryan faz campanha pelas pessoas HIV positivas, pensa em fazer faculdade e entrar para a política e, diz ter perdoado o pai.
Fonte: http://www.pipocadebits.com